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PERCORRENDO O CAMINHO DA VIDA

Data Inclusão: 01/11/2019
Data Alteração: 16/01/2020
Categoria: Doenças & Cura
Autor: Sigilo Mistico

PERCORRENDO O CAMINHO DA VIDA

Quando reencarnamos, chegamos com pré-roteiro já estabelecido, conforme nossas necessidades. No entanto, muito do que fará parte de nosso enredo somos nós que incluímos, por meio de nossas atitudes.

Pare e pense: de vez em quando, é necessário dar uma pausa no conteúdo da própria vida e analisar o que está acontecendo. Ao pararmos para refletir, colocando-nos como espectadores da própria história, assistimos as cenas que a vida construiu conosco. Muitas destas passagens nos fazem reviver alegrias e emoções de um tempo memorável, mas nem só de boas lembranças é feito o passado.

Existem outras cenas nas quais os momentos difíceis e dolorosos também passam diante de nossos olhos e, mesmo depois de muito tempo, ainda podemos sentir o gosto amargo daquele sofrimento ou dor.

Independentemente da história pessoal de cada um, devemos lembrar que somos nós quem construímos nossa própria história, que somos o personagem principal no teatro da vida. Cada ser é a principal célula criadora de seu próprio destino.

O roteiro da vida não está completamente escrito, pois, além daquelas tarefas previamente estabelecidas pelo Plano Espiritual Superior, que visam o resgate de nossos erros do passado, existem algumas lacunas à espera de serem preenchidas de acordo com as escolhas que nos permitimos fazer.

Então, se há uma parcela de tempo destinada à recuperação de laços partidos em função de tempo nos é reservada para que, com o calor de nossas mãos e palavras, possamos construir obras de luz que permitirão auxiliar a todos que estejam próximos de nós, além de contribuirmos com nossa lapidação íntima, rumo a um estágio mais avançado em espírito.

A história de vida é escrita pelo indivíduo, portanto, somos co-produtores de nossa própria peça. Mas além de construirmos nossa própria história, participamos simultaneamente nas peças de outros companheiros, como coadjuvantes.

Ser o próprio redator e personagem principal, nos leva a concluir que somos responsáveis diretos por cada ato e cada cena de que participamos. Caso olhemos para trás e rcordemos de fatos que nos entristecem ou envergonham, devemos lembrar que cada uma das atitudes que foram tomadas, eram equivalentes ao grau de compreensão e percepção que tínhamos na época.

Hoje, após várias experiências, aprendemos quais os caminhos que nos machucam e quais nos conduzem à paz e à felicidade. Entretanto, existem muitos outros trajetos que ainda não descobrimos e que trilharemos muito em breve. Diante de tudo isso, se temos consciência de que somos nós quem dirigimos e protagonizamos a própria história, é nosso dever torná-la repleta de vitórias, conquistas e alegrias, assim como eliminar as passagens dramáticas e as experiências dolorosas.

MUDANDO O DESTINO

De modo geral, todos os infortúnios, desavenças, doenças e até mesmo desgraças nascem de pontos insignificantes, que, muitas vezes, são alimentados no inconsciente por anos a fio, aspectos estes identificados como sentimento de culpa, remorso, raiva, mágoa, ódio, etc. Se cortamos a quota de abastecimento e nos recusamos a ver essas desarmonias crescerem, elas desaparecem de forma natural. Para isso, basta apenas que modifiquemos a postura e o comportamento íntimo.

Porém, não é fácil a tarefa de mudar velhos hábitos de agir, sentir e pensar. Isto exige disciplina, amor, dedicação, perdão e boa vontade. A dificuldade acontece porque velhos padrões se aderem às profundezas da personalidade, como se criassem raízes. Assim, quando desejamos modificá-los, é como se estivéssemos ferindo nossa própria pele. Mudar é como se tornar um outro indivíduo, perder a identidade que conhecemos.

Ninguém consegue percorrer uma légua em uma passada só. Para chegarmos ao nosso objetivo, devemos buscar encurtar a distância da chegada a cada passo, renovando forças e nos alimentando de coragem para podermos ganhar mais e mais metros. A luta deve ser diária, para não sucumbirmos frente ao desânimo, pois aquele que duvida das próprias forças, vacila e cai na frustração.

Toda mudança deve ser realizada aos poucos. Os hábitos são a somatória de várias e várias repetições. Para eliminar os velhos hábitos, é preciso se associar ao tempo, pois somente ele é capaz de assegurar a colheita do que um dia foi a semeadura. O hábito só pode ser extraído da personalidade ao ser substituído por outros novos, já que não existe possibilidade de vazios na vida.

Então, se tudo começa no pensamento, é necessário que, antes de qualquer atitude, as ideias sejam bem objetivas. Primeiro se muda a mente, sem pressa, mas com firmeza, pois só ela pode comandar o processo. Corremos sério risco de fracassar caso deixemos o entusiasmo momentâneo guiar nossas decisões. Ele não é o pilar no qual podemos erguer nossas realizações. O alicerce principal está no pensamento, no objetivo a ser alcançado, enfim, na certeza de que se quer obter. A força de vontade, a dedicação e a motivação devem funcionar como elementos de sustentação, como se fossem os tijolos e o cimento da construção íntima, que, juntos, ajudarão a erguer a fortaleza de nossos sonhos.

 

Fontes:

(Do tema: Etiologia das Doenças na Relação Corpo Espiritual e Físico)

 

 

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