
Data Inclusão:
20/10/2019
Data Alteração:
16/01/2020
Categoria:
Doenças & Cura
Autor:
Sigilo Mistico
ORIGEM DAS DOENÇAS
Como é que as moléstias se originam particularmente no mundo oculto das forças que alimentam o pensamento e o sentido?
A saúde e a enfermidade são produtos da harmonização ou desarmonização do indivíduo para com as leis espirituais que do mundo oculto atuam sobre o plano físico; as moléstias, portanto, em sua manifestação orgânica, identificam que no mundo psíquico e invisível a olhos de carne, a alma está enferma!
O volume da cólera, a inveja, luxúria, cobiça, ciúme, ódio ou hipocrisia que porventura o espírito tenha imprudentemente acumulado no presente ou nas existências físicas anteriores, forma um patrimônio "morbo-psíquico", uma carga insidiosa e tóxica que, em obediência à lei da harmonia espiritual, deve ser expurgada da delicada intimidade do perispírito.
O mecanismo ajustador da vida atua drasticamente sobre o espírito faltoso, ao mesmo tempo que o fardo dos seus fluidos nocivos e doentios vai-se difundindo depois pelo seu corpo físico.
Durante o período gestativo da nova encarnação, esses resíduos psíquicos venenosos, provenientes de energias gastas morbidamente, vão se condensando gradativamente no corpo físico à medida que este cresce e, por fim, lesam as regiões orgânicas que por hereditariedade sejam mais vulneráveis.
Esse processo de o espírito drenar o seu psiquismo doentio através da carne humana, a medicina estuda e classifica sob grave terminologia técnica, preocupando-se mais com os "doentes".
Embora, a ciência médica classifique essa drenagem em sua nomenclatura, sob a designação de lepra, pênfigo, sífilis, tuberculose, nefrite, cirrose ou câncer, trata-se sempre de um espírito doente a despejar na carne a sua carga residual, psíquica e deletéria, que acumulou no passado, assim como pode tê-la acumulado no presente.
A causa de moléstia, na realidade, além de dinâmica é oculta aos olhos ou sentidos físicos; o enfermo sente o estado mórbido em si, mas o médico não o vê, nem pode apalpá-lo, como se fora uma coisa objetiva. Quando ocorre a sua materialização física, enfermando a carne, alterando os tecidos, deformando órgãos ou perturbando os sistemas vitais, é porque o "morbo-psíquico" atingiu o seu final, depois, quase sempre, de longa caminhada oculta pelo organismo do doente, para atingir a periferia da matéria e nesta se acomodar ou acumular.
É que o espírito, através de vigorosos esforços, termina focalizando os resíduos num local orgânico vulnerável, na tentativa de sua eliminação tóxica. Por isso, não é o momento exato que o indivíduo acusa os sintomas materiais da doença, que realmente ele fica doente, de há muito tempo ele vivia mental e psiquicamente enfermo, embora o seu mundo exterior ainda não houvesse tomado conhecimento do fato.
As inflamações, úlceras, tumores, tuberculoses, sarcomas, quistos, hipertrofias, adenomas, amebíases, etc..., são apenas os sinais visíveis identificando a manifestação mórbida que "desceu" do psiquismo para a exterioridade da matéria.
Fonte: Livro "Fisiologia da Alma"
Por: Hercílio Maes Espírito: Ramatis