Data Inclusão:
27/12/2019
Data Alteração:
16/01/2020
Categoria:
Religiões
Autor:
Sigilo Mistico
MARTINHO LUTERO - O REFORMADOR
MARTINHO LUTERO - (Homicida e Suicida) - (Dom Licínio Rangel)
Eis alguns dados históricos da triste vida do fundador do protestantismo, e de seu fim trágico, depois de uma de suas muitas bebedeiras serestais com Príncipes amigos. Martinho Lutero nasceu em Eisleben, na Saxônia (Alemanha) em 1483, e pôs fim à própria vida em 1546, cerca de 25 anos após a sua revolta contra a Igreja Católica. Sua mãe Margarida foi muito religiosa, porém, muito supersticiosa e dada a bruxarias e encantamentos, o que influiu muito no comportamento do filho. O jovem Lutero, depois de seus estudos de Humanidades nas escolas locais de Mansfeld, foi estudar Filosofia e Direito na Universidade de Erfurt, onde se formou, no ano de 1505. Em Junho deste ano, entrou para o Convento dos Agostinianos, "não por vocação, mas por medo da morte". Ele mesmo falou várias vezes desse "medo da morte" que determinou a sua entrada na religião.
LUTERO HOMICIDA
O Dr. Dietrich Emme, em seu livro: "Martinho Lutero - Sua Juventude e os Seus Anos de Estudos, entre 1483 e 1505", Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento só para não ser submetido à Justiça Criminal, cujo resultado teria sido, provavelmente, a pena de morte, por ter matado em duelo seu colega de estudos chamado Jerônimo Buntz. Daí o seu "medo da morte" ao qual se referia frequentemente. Então, um amigo o aconselhou a se refugiar no Convento Dos Eremitas de Santo Agostinho, que então gozava do Direito Civil de asilo, que o colocava ao abrigo da Justiça. Foi aí que se tornou monge e padre agostiniano. Lutero parecia ter-se convertido. Mas não. Sempre perturbado e contraditório, ele se declara réu confesso em uma prédica em 1529: "Eu fui monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre mais: eu era um grande trapaceiro e homicida" (WAW, 29,50,18). E um discurso transcrito por Veit Dietrich, afirma: "Eu me tornei monge por um desígnio especial de Deus, a fim de que não me prendessem; o que teria sido muito fácil. Mas não puderam porque a Ordem se ocupava de mim" (isto é, os superiores do Convento o protegiam) (WA Tr 1,134,32). Portanto, Lutero foi réu de um homicídio que cometeu quando era estudante em Erfurt. E, segundo os seus biógrafos, o motivo teria sido despeito por ter o seu colega, obtido melhor nota nos exames.
LUTERO, ÉBRIO E ÍMPIO
Ele confessa: "Eu aqui me encontro insensato, e endurecido, ocioso e bêbado de manhã à noite... Em suma, eu que deveria ter fervor de espírito, tenho fervor na carne, da lascívia, da preguiça e da sonolência". No entanto, chamava o Papa de "asno".
Sobre a oração dizia: "Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar de dizer 'Santificado Seja o Vosso Nome', direi: 'maldito e injuriado seja o nome dos Papistas..., que o Papado seja maldito, condenado e exterminado'. Na verdade, é assim que rezo todos os dias sem descanso".
Sobre os Mandamentos, dizia: "Todo o Decálogo deve ser apagado de nossos olhos, de nossa alma e de nos outros tão perseguidos pelo diabo... Deves beber com mais abundância, e cometer algum pecado por ódio e para molestar ao demônio...". Lutero não só afirmava que as boas obras nada valem para a salvação como as amaldiçoava.
Mas sobre o Pecado, ele dizia: "Sê pecador e peca fortemente, mas crê com mais força e alegra-te com Cristo vencedor do pecado e da morte... Durante a vida devemos pecar".
Sobre a Castidade, Lutero incentivou os Monges, Sacerdotes e Religiosas a saírem de seus Conventos e se casarem. "O Celibato - dizia - é uma invenção maldita" - "Do mesmo modo que não posso deixar de ser homem, assim não posso viver sem mulher".
Sobre a Virgem Maria, "a caneta"recusa a escrever as blasfêmias que proferiu contra a sua pureza (originalmente este texto foi publicado em forma de folheto, Nota do Editor).
Sobre Jesus Cristo, afirma que "cometeu adultério com a Samaritana no poço de Jacó, com a mulher adúltera que perdoou..., e com Madalena...".
Sobre Deus: "Certamente Deus é muito Grande e Poderoso, Bom e Misericordioso..., mas é muito estúpido; é um tirano".
Seu último sermão em Wittenberg, em Maio de 1546, foi um furioso ataque contra o Papa, o sacrifício da Missa e o Culto à Nossa Senhora.
LUTERO SUICIDA
Lutero tinha um temperamento extremamente mórbido e neurótico. Depois de sua revolta contra a Igreja, a sua neurose atingiu os limites extremos. Estudos especializados lhe atribuem uma "neurose de angústia gravíssima", do tipo que leva ao suicídio (Roland Dalbies, em "Angústia de Lutero"). O suicídio de Lutero é afirmado tanto por católicos como por protestantes. Eis o depoimento do seu criado, Ambrósio Kudtfeld, que mais tarde se tornou médico: "Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos retiramos aos nossos aposentos sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã, voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas, que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e estrangulado miseramente. "Tinha a boca torta e a parte direita do rosto escura; o pescoço roxo e deformado. Diante de tão horrendo espetáculo, fomos tomados de grande terror. Corremos sem demora aos Príncipes, seus convidados da véspera, para anunciar-lhes aquele execrável fim de Lutero. Eles ficaram aterrorizados como nós. E logo, se empenharam com mil promessas e juramentos, que observássemos, sobre aquele acontecimento, eterno silêncio, e que colocássemos o cadáver de Lutero no seu leito, e anunciássemos ao povo que o 'Mestre Lutero' tinha improvisadamente abandonado esta vida".
Este relato do suicídio de Lutero foi publicado em Anversa, no ano de 1606, pelo sensato Sedúlius. Dois médicos comprovaram os sintomas de suicídio relatados pelo seu doméstico Kudtfeld. Foram eles Cester e Lucas Fortnagel. As informações desse último foram publicadas pelo escritor J. Maritain, em seu livro: "Os Três Reformadores". Nesse livro o autor oferce ainda uma impressionante lista de amigos e companheiros de Lutero que se suicidaram.
Fontes: