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FÍGADO -  CIRROSE  -  AUTODESTRUIÇÃO

Data Inclusão: 04/12/2019
Data Alteração: 16/01/2020
Categoria: Doenças & Cura
Autor: Sigilo Mistico

FÍGADO  -  CIRROSE  -  AUTODESTRUIÇÃO

A cirrose se refere a uma fibrose ou cicatrização resultando na formação de nódulos. Na cirrose, o fígado pode apresentar-se aumentado ou reduzido em seu tamanho. Surge quando a agressividade é direcionada contra a própria pessoa. Quando nos sentimos enfurecidos e não exteriorizamos o que estamos sentindo, provocamos imediatamente a inversão da raiva contra nós mesmos.  O uso da agressividade ocorre quando ficamos do lado dos outros, portanto, contra nós. Ao nos posicionarmos contra nossos valores e a favor dos outros, colocamo-nos para trás, arrasando-nos diante de quaisquer situações. No momento em que nos sentimos o pior dos piores, damos início a um processo autodestrutivo.

Quando nos punimos, desencadeamos uma degeneração orgânica, quer seja por meio de um vício, por exageros alimentares ou mesmo pela ingestão de qualquer elemento nocivo ao corpo. A expressão do processo destrutivo afeta diretamente o fígado, berço de nossa agressividade. É frequente encontrarmos pessoas inibidas frente a situações em que não conseguem expor sua raiva. São momentos como esses que determinam o quanto cedemos às pressões, contendo assim todo o nosso fluxo de agressividade que resultaria na solução do problema. Isso ocorre por mantermos viva dentro de nós uma figura castradora, representada por alguém que pode até mesmo não fazer parte de nosso convívio atual, mas ocupou importante papel em nossa vida.

Ainda que você sinta que essa sensação, trazida provavelmente da infância, possa estar lhe reprimindo, convido você a tomar parte nessa viagem ao passado. Lembre-se do quanto você se intimidava diante da autoridade de uma pessoa que representava muito para você. Agora recorde um fato presente em que você conteve sua agressividade. Sentiu? A sensação foi a mesma. O que se verificou é que ainda hoje você nega seus impulsos e se reprime, da mesma forma que agia em épocas remotas.

A pessoa se deixa dominar porque dá mais importância aos outros do que a si, delega a eles o poder de fazê-la feliz. Espelha-se nos outros, negando sua natureza íntima. Torna-se dependente da opinião alheia. Não se aprova nem se permite ser o que é. O elo que nos une a essa pessoa só existe porque ainda esperamos dela a consideração e a aprovação que jamais teremos. Só seremos respeitados quando tivermos exercitado o respeito próprio e a autoconsideração.

O processo autodestrutivo relacionado à cirrose torna-se claro no alcoolismo. Sentindo-se preso e sufocado, o alcoólatra usa a sua agressividade contra si próprio, iniciando um processo de desvalorização. Ele não tem consciência clara do quanto sufocado ainda se encontra. Tenta fugir das inadequações por meio da pseudoliberação que o álcool lhe proporciona. É de praxe um alcoólatra contar mentiras. Elas são tentativas de efetivar um sonho de adequação ao meio, por sua vez muito diferente da realidade que traz consigo.

O alcoólatra tem uma acentuada dose de orgulho, o que torna difícil para ele aceitar as condições internas. A fuga por meio da bebida mostra o despreparo para enfrentar dificuldades e se impor sobre o meio. Ele ironiza a situação por não querer fazer parte dela. Luta tentando ser diferente, mas não consegue romper as amarras que o tornam igual às pessoas. No entanto, sua maior luta é contra si mesmo. Sua capacidade de se impor frente às dificuldades é usada contra si, arrastando-se a um processo de autodestruição moral e física.

As pessoas que convivem com alcoólatras são agredidas direta ou indiretamente por suas atitudes. Esse convívio é bem compreendido se tomarmos como base a atração que existe entre eles. Apesar de terem comportamentos opostos diante da vida, ambas represam sua agressividade. O alcoólatra, de um lado, quer romper com a sociedade, "avacalhando-se" diante dela no intuito de rebelar-se contra as normas impostas pelo meio. Do outro lado, as pessoas que o cercam fazem questão de serem "certinhas" para provarem que são capazes. Elas não se impõem naturalmente na vida e possuem tendência a usar sua agressividade contra si próprias. Essa atitude provoca a degeneração lenta e gradual do fígado. As marcas dessa autopunição são expressas como cicatrizes nesse órgão, interferindo na função e em seu volume.

HEPATITE

Resistência ao Novo Gerando Bloqueio do Fluxo Natural de Atuação na Vida

A hepatite é o processo inflamatório do fígado caracterizado pela morte difusa ou irregular das células hepáticas. A hepatite tem suas raízes na dificuldade de algumas pessoas em aceitar as mudanças, em permitir que situações novas entrem em seu mundo. A resistência em largar aquilo que já não lhe serve mais acaba por causar, por vezes, um enorme conflito, geralmente acompanhado da raiva. Pode-se dizer que o medo do novo leva-as a bloquear seu fluxo natural nessa nova fase da vida.

A negação da força necessária para se impor diante das situações novas provoca a morte irregular das células hepáticas. Trata-se de um comportamento típico dos indivíduos medrosos. O medo, como uma forma de rejeição à vida, leva-os a sentirem-se "coitados". Sentem-se lesados ao menor sinal de mudança. Sua grande dose de mimo os mantém despreparados para enfrentar as situações novas do cotidiano. A hepatite expressa a irritação de uma pessoa mimada quando as coisas não ocorrem como ela quer. O mimado nega fazer por si e quer que os outros o acompanhem ou façam por ele. A resistência na cooperação mútua é também um traço predominante na personalidade das pessoas que desenvolvem o processo inflamatório do fígado.

 

Fontes:

HEPATITE, CIRROSE

(Metafísica da Saúde - volume 1)

 

 

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