Data Inclusão:
09/12/2019
Data Alteração:
16/01/2020
Categoria:
Antigas Civilizações
Autor:
Sigilo Mistico
ATLÂNTIDA
A história Antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da Esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.000 a.C.
Uma outra indagação que deve ser feita, diz respeito à distribuição de Pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas Civilizações Antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do Mundo Antigo, é a existência da Atlântida.
A primeira fonte de informação que chegou ao Mundo Moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez, lhe foi referido pelos Sacerdotes egípcios, num dos Templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade, a Atlântida data de pelo menos 1000.000 a.C., então constitundo não uma ilha e sim um imenso Continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.
Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num Continente no Oceano Pacífico, aproximadamente onde hoje se situa o Continente australiano. Naquele Continente atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergí-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C., várias ilhas que ficavam junto do Continente atlante afundaram, como também a parte norte do Continente que ficava próximo à Groelândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos. A segunda destruição motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do Continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o Continente à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida, deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois, em cada uma das destruições, os que restaram, tiveram que recomeçar tudo do início.
ATLÂNTIDA (100.000 a.C. a 50.000 a.C.): Sobre a Atlântida, antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.), pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito à cataclismas imensos, quando então, se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiam-se para o Sul da Atlântida. Estes primeiros atlantes, julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a Natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas era voltada ao espiritual e outros 50% para o lado prático, vida material. Possuíam grandes poderes mentais e que lhes conferia domínio da mente sobre o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim, viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade do Sul da Atlântida com o continente africano, várias tribos agressivas africanas dirigiam-se para a Atlântida, forçando os lemúrios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o Norte do continente atlante. Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.
Em 52.000 a.C., os atlantes começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, e que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram implementados, a educação expandiu, e consequentemente, bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e consequentemente, os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das consequências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso a ponto de começarem a desacreditar nas mencionadas habilidades.
Edgar Cayce, afirma que dois grupos tiveram grande poder nessa época, um deles chamado de "Os Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam de "As Crianças da Lei Um", porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que tudo é Um. Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entraram em erupção. Então, uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuía muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Alí os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte, direcionou-se para a América do Sul, onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica. Biologicamente, os atlantes do grupo que foi para América do Sul, começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne, pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade, o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim, viveram os descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhe novas técnicas de mineração e agricultura. As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição, os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
Fontes: